O código E960 e/ou a designação de glicosídeos de esteviol identificam este aditivo nas embalagens dos produtos alimentares. O caminho traçado é semelhante ao de França, onde este edulcorante já tinha sido autorizado. Mas a melhor recomendação é a moderação.
As propriedades açucaradas provêm de glicosídeos de steviol, extraídos das folhas da planta (Stevia rebaudiana Bertoni). Trata-se de um edulcorante de origem natural com 40 a 300 vezes o poder adoçante da sacarose, não sintético, ao contrário do ácido clicâmico, o aspartame ou a sacarina.
Até prova em contrário, os glicosídeos de esteviol são seguros, o que não significa que possam ser utilizados indiscriminadamente. A Dose Diária Admissível (DDA) foi fixada pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos em 4 mg/kg de peso corporal.
Utilização em poucas bebidas e alimentos
Para manter o consumo abaixo do limite seguro fixado, os glicosídeos de esteviol estão autorizados apenas em alguns alimentos e bebidas: sorvetes, doces e geleias, néctares e bebidas aromatizadas, etc. Podem também ser utilizados como edulcorantes de mesa na forma líquida, em pó ou pastilhas. A utilização está limitada a teores máximos bem delimitados.
Com moderação
Uma alternativa ao açúcar, que não prejudica os dentes e quase não contém calorias? É tentador, até porque os glicosídeos de esteviol podem ser uma oportunidade para virar em definitivo as costas a alguns edulcorantes, injustamente mal vistos.
É aconselhável evitar a acumulação de vários tipos de edulcorantes no organismo. O melhor será limitar o consumo, também para não criar habituação ao gosto adocicado. Além disso, um produto não é mais saudável por ser adocicado por intermédio de aditivos. Numa alimentação sã e equilibrada, é preferível comer, de vez em quando, um produto com açúcar do que consumir com muita frequência produtos com edulcorantes.